que afloram na matinal manhã
e cuja as lágrimas da noite
deixam cálidas lembranças,
de um coração partido.
Onde está a dor de uma esperança
desfeita,
por um simples adeus que será
eterno.
Por que temos que aceitar assim,
como se fosse o destino gélido e
cruel,
enquanto o nosso querer rasga
corações.
Lembranças amargas de brigas e
tristes recomeços,
onde o amor parecia vencer, mas o
rancor e o orgulho,
fortes aliados, destroem a confiança.
Que sentimento é este que faz com
que a gente se desespere,
trazendo ideias funestas e atos
conflitantes, covardes.
As lágrimas deslizam, enquanto o
vulto se afasta.
Àquele já se foi, sem olhar para
trás, esquecido dos tempos de
alegria e amor.
Ela ainda trás nas feições os
últimos momentos de um amor sofrido,
brutal e desdenhoso.
Então, um ápice, ela se vira e
com carinho,
embala ao coração,
a única lembrança do ser amado.
Luíza, o fruto de um amor
estranho,
louco e perfeito.
Ela sorri!
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